“Estamos deixando morrer a Marinha”, diz o Ministro da Marinha, Protógenes, em 1932 , à no relatório sobre as condições da esquadra brasileira na época. “A Esquadra agoniza pela idade e perdido com ela, o hábito das viagens, substituído pela vida parasitária e burocrática nos portos, morrem todas as tradições, agoniza a disciplina, desaparece o panache profissional dos velhos tempos.
O pessoal se burocratiza e cria hábitos e interesses meramente civis…
Não procede o argumento da impossibilidade material de criarmos uma força naval que se imponha. O fato de manter nossa força nas águas territoriais, junto dos seus recursos, multiplica-lhe a importância, exigindo do atacante muito maior superioridade material para conseguir vantagens que lhe são roubadas pela distância a que deve agir de suas próprias bases.”
“Estamos completamente desaparelhados, já não diremos para ações bélicas que possam por ventura se impor, mas até para retribuir as simples visitas de cortesia de nações amigas! A nossa Esquadra de mais de 20 anos chegou há muito ao limite máximo de sua vida eficiente. A continuarmos nessa orientação, começaremos agora a dar o espetáculo dos desastres em alto-mar, pela extrema usura do material.”
FOTO:Contratorpedeiro Rio Grande do Norte, representante da famosa “Esquadra de 1910″.
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